Prévia da inflação fica em 0,28% em agosto
A prévia da inflação ficou em 0,28% em agosto, 0,35 ponto percentual acima da taxa registrada em julho (-0,07%). Com contribuição de 0,16 ponto percentual no resultado do mês, a maior influência foi do grupo de habitação (1,08%), seguido por saúde e cuidados pessoais (0,81%) e educação (0,71%). No ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, divulgado nesta sexta-feira (25) pelo IBGE, acumula alta de 3,38% e, em 12 meses, de 4,24%, acima dos 3,19% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2022, a deflação foi de 0,73%.
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em agosto. Em habitação (1,08%), o maior impacto veio da alta da energia elétrica residencial (4,59%), influenciada pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês anterior. Além disso, reajustes foram aplicados em três áreas de abrangência do índice: em Curitiba (9,68%), onde a alta foi de 10,66% teve vigência a partir de 24 de junho; em Porto Alegre (5,44%), com aumento de de 2,92% a partir de 19 de junho em uma das concessionárias pesquisadas; e em São Paulo (4,21%), onde a queda de 1,13% foi aplicado a partir de 4 de julho.
A alta em saúde e cuidados pessoais (0,81%) deve-se aos itens de higiene pessoal, que passaram de uma deflação de 0,71% em julho para uma inflação de 1,59% em agosto. Os preços dos produtos para pele (8,57%) subiram, após queda de 4,32% em julho. Em Educação (0,71%), os cursos regulares sofreram reajuste de 0,74% principalmente por conta dos subitens creche (1,91%) e ensino superior (1,12%). A alta dos cursos diversos (0,06%) foi influenciada pelos cursos preparatórios (1,22%) e cursos de idiomas (0,14%).
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