Economia criativa vai criar 1 milhão de novos empregos até 2030

Florianópolis é a cidade com maior potencial de desenvolvimento da economia criativa no Brasil
Profissionais da economia criativa possuem, em média, 1,8 ano de estudo a mais e recebem salários 50% maiores do que os profissionais de outras áreas

Até 2030, cerca de 8,4 milhões de trabalhadores vão estar empregados em áreas da economia criativa. Esta é uma das conclusões de levantamento feito pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI), núcleo de inteligência e análise de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o estudo, um a cada quatro novos empregos criados nos próximos anos será em setores e ocupações da economia criativa. Atualmente, o segmento representa 3,1% do PIB brasileiro e emprega 7,4 milhões de trabalhadores no país. O estudo apontou quais são as cidades com maior potencial de desenvolvimento da economia criativa no Brasil, de acordo com o índice de economia criativa. A liderança nacional é de Florianópolis, com índice de 0,85. Na sequência, ficaram Vitória (0,71), São Paulo (0,68), Rio de Janeiro (0,65) e Curitiba (0,61).

Para o gerente-executivo do ONI, Márcio Guerra, as perspectivas são boas, mas é preciso estar atento aos desafios impostos para a transformação digital da indústria criativa. "Quem quiser crescer e acessar os mercados globais, é preciso investir em qualificação de habilidades relacionadas à pesquisa de mercado, marketing e branding, design de sites, logística, pagamentos, marketing digital e atendimento ao cliente, por exemplo", afirma. A análise revela ainda que os profissionais da economia criativa possuem, em média, 1,8 ano de estudo a mais e recebem salários 50% maiores do que os profissionais de outras áreas. O salário médio do profissional da economia criativa é de R$ 4.018, enquanto dos demais setores é de R$ 2.691.

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Sábado, 23 Novembro 2024

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