Mesmo com crise da Covid-19, Pedra Branca pretende dobrar de tamanho até 2025

Capitalizado, grupo de Santa Catarina prevê que a retomada econômica no Brasil virá no segundo semestre

O cenário é de perdas e incertezas para diversos setores por causa dos prejuízos ainda não calculados pela pandemia da Covid-19. No mercado imobiliário não é diferente, mas, ainda assim, a Cidade Pedra Branca (foto) está confiante em seus planos de expansão projetados antes do alastramento do coronavírus no Brasil. Hoje, o bairro criado há 20 anos em uma fazenda ao norte de Palhoça, na Grande Florianópolis, tem uma população de 12 mil habitantes e deve comportar 30 mil em 2025 gerando 15 mil empregos.

Entendendo a dimensão da crise, mas acreditando que a tendência é de isolamento social principalmente nos grupos de risco e que a economia deve voltar ao ritmo normal aos poucos, o diretor executivo do grupo, Marcelo Gomes, crê no prosseguimento das obras nos moldes que foram traçados originalmente. Com a empresa capitalizada, o empresário prevê que a retomada virá no segundo semestre. "No cenário geral e no longo prazo, onde está inserido o nosso negócio, crises sempre irão surgir e passar, como sempre aconteceu", opina Gomes.

Nos próximos anos a empresa quer urbanizar mais um milhão de metros quadrados e planeja investir, ainda neste ano, R$ 20 milhões em infraestrutura e novas concessões. O Grupo Pedra Branca, que faturou em torno de R$ 80 milhões no ano passado, pretende replicar o modelo do bairro em outras cidades catarinenses. Em Joinville e Criciúma os empreendimentos estão em fase de projeto, tendo expectativa de início de comercialização em 2022. Florianópolis e Chapecó também devem ganhar um bairro nos moldes da Cidade Pedra Branca.

*Com reportagem de Valentina Gindri

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Quarta, 27 Novembro 2024

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