Bunge, a maior empresa catarinense, também é a maior do Sul
Desde a edição de 2013, baseada em balanços do ano de 2012, as empresas de Santa Catarina presentes no maior ranking regional do Brasil exibem o melhor índice médio de rentabilidade sobre receita – e não foi diferente em mais esta edição. E isso se repete tanto entre todas as representantes do primeiro pelotão como também entre as 100 maiores catarinenses, com uma margem de 10,7%. Tamanha rentabilidade rendeu um lucro de R$ 25 bilhões para o Top-100 de Santa Catarina, um aumento de 27,5% sobre a última linha do balanço de 2022. O que faz brilhar esse resultado é que as vendas foram um pouco menores em 2023: R$ 342,1 bilhões (-0,6%). As catarinenses também mantiveram o nível de endividamento (52,4%) em linha com a edição passada (52,1%), enquanto a soma dos prejuízos foi reduzida praticamente à metade (R$ 1,3 bilhão).
O Top 10 de Santa Catarina mantém inalteradas as cinco primeiras posições, com Bunge liderando, seguida por BRF, Weg, AuroraCoop e Engie. A Bunge segue na ponta sendo também a maior companhia da região Sul pela sexta edição consecutiva. No entanto o Sicredi está logo atrás, com uma diferença de R$ 1,7 bilhão no VPG. A empresa de Gaspar também leva o troféu de maior receita líquida, enquanto a BRF obteve o maior patrimônio líquido entre as cem maiores de Santa Catarina. A lista das dez primeiras colocadas revela importantes movimentações, mais especificamente o sexto e o sétimo lugares onde Tupy e Celesc trocaram posições. Além disso, a Whirlpool ganhou uma posição, assim como o Grupo Havan que ganhou a décima colocação. A CGTEE caiu do sexto para o nono lugar.
Nada menos que 16 companhias entraram – ou voltaram – para o pelotão das cem maiores de Santa Catarina, entre elas Irmãos Fischer, J.B. World Entret. (Beto Carrero), Laticínios São João, Metalúrgica Riosulense, Neon Financeira, a construtora Rôgga, Rohden Portas e Artefatos de Madeira e Selbetti (veja todos os detalhes nas tabelas a seguir, que também revelam as 50 maiores receitas líquidas, os 50 maiores patrimônios líquidos e os destaques em outros indicadores de desempenho, como os dez maiores lucros, por exemplo)."A parceria exitosa entre o Grupo AMANHÃ e a PwC Brasil revela um acompanhamento histórico dos movimentos de diversos setores econômicos do Sul, assim como de cada um dos estados. Também temos conseguido mostrar o avanço do grau de competividade das empresas sediadas na região", afirmou Jorge Polydoro, publisher do Grupo AMANHÃ.
"É estimulante constatar que o desempenho das empresas catarinenses no exercício de 2023 foi positivo em vários aspectos, principalmente quando se referem às primeiras colocadas. Interessante destacar também que Santa Catarina é o estado, dentre os três da região Sul, que vem observando nos últimos anos uma constante entrada de novas empresas no ranking", considera Leandro Camilo, sócio da PwC Brasil e líder de Santa Catarina. "Em nossa análise dos balanços de empresas da região Sul para a elaboração do ranking das 500 MAIORES DO SUL, pudemos perceber que o ano de 2023 foi desafiador. Em contrapartida, também possível notar que as companhias que estruturaram suas práticas de ESG, englobando governança, sustentabilidade, social e diversidade, destacaram-se e obtiveram resultados bastante positivos", salienta Carlos Peres, sócio da PwC Brasil e líder da região Sul.
Sobre o critério de classificação das empresas – Para revelar quem é quem entre as empresas do Sul, a Revista AMANHÃ e a PwC Brasil construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de um cálculo que considera os três grandes números de um balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%).
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Vocês tem esse pdf das maiores de 2022 publicado em 2023?