Maple Bear planeja dobrar presença em Santa Catarina
A Maple Bear, rede de franquia escolar com metodologia canadense de ensino bilíngue, prevê implantar sete novas unidades em Santa Catarina – nas cidades de Criciúma, Chapecó, Jaraguá do Sul, Blumenau, Itajaí, Brusque e Tubarão. Atualmente, são três escolas em operação em Florianópolis, Balneário Camboriú e Joinville, com cerca de 500 alunos. A expansão visa gerar aportes de R$ 15 milhões e cerca de 400 empregos diretos.
O investimento para abrir uma filial começa em R$ 1,2 milhão (incluindo capital de instalação, taxa de franquia e capital de giro) e é realizado de forma gradativa, pois as escolas iniciam com as séries do ensino infantil, ampliando para fundamental e médio conforme a demanda. O prazo de retorno do valor desembolsado é de três anos. A margem média de lucro mensal é de 20%. O tempo inicial de preparação para abertura da unidade é de até 18 meses, o que implica uma estratégia de longo prazo.
Tal período tornou-se um aliado no momento atual da pandemia de Covid-19, em que as restrições de circulação impõem limitações às atividades econômicas. O tempo de preparo até a abertura mantém seguro o plano de expansão do negócio, conforme o diretor de expansão Adriano Magalhães, que também revela que medidas para flexibilização de prazos de implantação, formas de pagamento e nível de suporte estão sendo tomadas.
"O setor de educação é regulado e sofre menos em meio a uma crise de tamanha proporção. Contratos são anuais e de prestação de serviços contínuos. Aulas interrompidas neste momento serão repostas", avalia Magalhães. Além do mais, o setor de ensino tem cartas na manga: pode contar com ferramentas de EAD. Com origem em Vancouver, Canadá, a Maple Bear chegou ao Brasil em 2006 e foi adquirida em 2017 pelo grupo SEB, um dos líderes no mercado de ensino privado no país. O diferencial do negócio é oferecer os três primeiros anos de ensino ministrados 100% em inglês, e nos anos seguintes metade das aulas. "Aprofundamos a fluência na segunda língua e focamos no desenvolvimento das habilidades do aluno, em detrimento da memorização inerente ao método de escolas tradicionais", afirma Magalhães, que entende a escola como uma proposta de formar pessoas voltadas a um mercado dinâmico e globalizado.
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