BRDE libera R$ 330 milhões em crédito a empresas e cooperativas paranaenses
A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) assinou na terça-feira (7), em Curitiba, contratos de financiamento com quatro cooperativas e sete empresas do Estado. Os créditos somam R$ 330,7 milhões e vão financiar obras, maquinários e equipamentos, além de compor o capital de giro dos empreendimentos.
Em 2021, quando o BRDE completou seus 60 anos de fundação, o banco chegou à marca de R$ 3,3 bilhões em operações de crédito, sendo que R$ 1,2 bilhão foram contratados no Paraná. "Já superamos a meta para o ano, mas pretendemos fechar 2021 com R$ 3,5 bilhões em contratos. A agência paranaense responde por quase 40% desses recursos, o que mostra a pujança da nossa economia", afirmou o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski.
"Os contratos assinados nesta terça são bastante diversificados, com a pulverização dos recursos para diferentes setores", destacou Bley. "Assumimos o desafio de ajudar na manutenção e criação de empregos, principalmente durante a pandemia, e estamos cumprindo com nosso objetivo social. Tanto que recebemos o Prêmio Banking Transformation 2021 pelo Recupera Sul, um programa de crédito emergencial para a recuperação das empresas afetadas nesse período".
O maior contrato assinado nesta terça é com a cooperativa de crédito Cresol, no valor de R$ 120 milhões. O recurso vai ajudar no financiamento de empreendimentos dos clientes e cooperados, como projetos para geração de energias limpas e renováveis, salões de beleza, panificadoras, oficinas mecânicas, marcenarias, pequenas costureiras, entre outros.
A Cooperativa Integrada financiou R$ 30 milhões, que serão investidos na melhoria das estruturas de recebimento e armazenamento de grãos, além de suporte aos cerca de 11,4 mil cooperados. A cooperativa conta com 15 unidades espalhadas no Estado, que vão receber esses investimentos, além de três indústrias e aproximadamente 2 mil funcionários.
"A modalidade de financiamento que contratamos com o BRDE, de Certificado dos Recebíveis do Agronegócio (CRA), tem um perfil de longo prazo, o que dá mais tranquilidade e solidez para a cooperativa negociar com os cooperados", explicou o vice-presidente da Integrada, João Francisco Sanches Filho. "O banco é, provavelmente, nosso principal parceiro para fomentar os investimentos. A cooperativa tem 26 anos e, graças à parceria com o BRDE e o Governo do Estado, crescemos ano a ano".
Ainda entre as cooperativas, a Copacol assinou um contrato no valor de R$ 15 milhões para ampliação da estrutura e aquisição de equipamentos. A C.Vale fez uma operação no valor de R$ 19,6 milhões para a compra de equipamentos. Já o contrato com o Sicoob, de R$ 50 milhões, vai atender os associados de todo o Estado da cooperativa de crédito.
Empresas
Entre as operações de crédito com as empresas está um contrato no valor de R$ 25,3 milhões com a empresa Cavernoso III Energia, para a construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Cavernoso III. O empreendimento, que está sendo instalado no Rio Cavernoso, em Virmond, no Centro Sul do Estado, terá 6,5 MW de potência instalada.
A distribuidora de insumos agrícolas Disan, que tem sede em São Miguel do Oeste e 27 unidades espalhadas na região Oeste, contratou um empréstimo de R$ 8 milhões para fomentar projetos do agronegócio, com investimentos na infraestrutura que seriam silos para a armazenamento de grãos. "São investimentos que trazem oportunidades de emprego e abre oportunidade para que mais pessoas participem do nosso negócio, que cresce junto com o agro", afirmou a diretora da empresa, Leila Zorzetto.
O contrato da indústria de fertilizantes Agrocete foi de R$ 15 milhões. O recurso será usado para a ampliação da fábrica de inoculantes e construção de uma fábrica de fertilizantes e em um barracão armazenagem. A fabricante de tintas Alessi também fez um empréstimo no valor de R$ 15 milhões para a instalação de sua sede própria em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba.
Também foram assinados contratos com a empresa de transportes rodoviário Vale do Piquiri, que vai aplicar R$ 12,7 milhões em capital de giro, além de R$ 10 milhões para a ampliação das instalações e aquisição de equipamentos para a Metalkraft e R$ 10 milhões para investimento e capital de giro para a produtora de sementes Sojamil.
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