Refap inaugura sistema de tratamento de gases

A planta é uma das mais importantes obras do refino e representa significativo investimento ambiental
A refinaria foi submetida, recentemente, à maior operação de manutenção da história da Petrobras, o que exigiu investimento total de R$ 450 milhões

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, e o diretor executivo de processos industriais e produtos da Petrobras, William França da Silva, visitaram nesta sexta-feira (26) a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), situada no município de Canoas, no Rio Grande do Sul. Além de agenda técnica com as equipes da unidade, Prates inaugurou uma das maiores obras da área de refino da companhia. Trata-se do sistema de tratamento para os gases de combustão da unidade de craqueamento catalítico da refinaria, que representa significativos ganhos ambientais. É feito por equipamento chamado precipitador eletrostático, que captura material particulado presente no gás pela aplicação de um forte campo elétrico. Posteriormente, o material captado é coletado e transportado.

O preciptador eletrostático exigiu investimentos de R$ 88 milhões. Com esse processo, a concentração de particulados no gás emitido reduzirá significativamente. "Isso aprimora mais ainda a nossa capacidade de manter os parâmetros de emissão atmosférica da companhia. A conclusão da obra se dará no início de junho e os procedimentos operacionais de partida ocorrem até o fim do mês", explica Gerson Cesar Souza, gerente geral da Refap. Prates destacou que a visita à Refap faz parte de uma agenda que ele adotou desde que assumiu a presidência da Petrobras, em janeiro. "Minha intenção é visitar todas as unidades da companhia no mais breve tempo. Nossa gestão valoriza muito a proximidade com nossa força de trabalho. Estou muito satisfeito em poder estar aqui na Refap junto aos nossos petroleiros do Rio Grande do Sul", afirmou. A Refap irá complementar 55 anos em setembro. A refinaria foi submetida, recentemente, à maior operação de manutenção da história da Petrobras, o que exigiu investimento total de R$ 450 milhões.

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