Estiagem prejudica faturamento da Sanepar no trimestre

A receita e o lucro da Sanepar foram afetados pela estiagem no primeiro trimestre. A falta de chuvas também havia interferido nos resultados da estatal paranaense entre outubro e dezembro (veja os principais indicadores ao final desta reportagem). Porém, outro fator pesou para que a companhia apresentasse um trimestre um pouco mais fraco. O reajuste tarifário de 2020 só começou a produzir efeitos a partir de fevereiro deste ano.

Em maio, o Paraná reconheceu a situação de emergência hídrica pelo prazo de seis meses. Devido ao baixo volume nos reservatórios e escassez pluviométrica, a Sanepar segue praticando rodízio no abastecimento de água. Desde o dia 15 de março, graças a elevação do nível das quatro barragens que compõe o Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana – SAIC, foi possível implementar um novo modelo de rodízio em Curitiba e Região Metropolitana de 60 horas de fornecimento e 36 horas de suspensão, que será mantido enquanto o nível dos reservatórios se mantenha acima de 50%. Caso volte a cair ao nível de 50%, é possível o modelo de rodízio anterior, de 36 horas por 36 horas, seja retomado, dependendo do cenário a ser avaliado.

O volume médio disponível do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba (SAIC) é composto pelas Barragens Piraquara I, Piraquara II, Iraí e Passaúna. Em Foz do Iguaçu, a Sanepar utiliza a água da Barragem da Hidrelétrica Itaipu Binacional, do lago de Itaipu, no Rio Paraná. No fechamento do primeiro trimestre, o volume total do reservatório do SAIC estava em 60,8%.

A Sanepar é a 18ª maior empresa da região e também a sétima maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.