2W Ecobank vê um oceano de possibilidades no Sul
Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a região Sul tem cerca de 36 mil empresas que já poderiam migrar para o mercado livre de energia, sendo que 75% delas possuem sede no Paraná ou no Rio Grande do Sul. O consumidor livre se diferencia do mercado cativo, onde não existe a opção de escolher seu próprio fornecedor e nem mesmo negociar o preço. Gráficas, faculdades, hospitais, clubes e pequenas indústrias são exemplos de setores para os quais a migração é bastante vantajosa. É de olho nessas empresas que a 2W Ecobank tem traçado estratégias para alcançar o middle market da região Sul.
A companhia tem uma carteira com mais de 123 clientes no Sul, sendo que a região conta com a maioria dos clientes da empresa no país, ficando atrás apenas de São Paulo. Entre os clientes estão a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), o Banrisul e o Serviço Municipal de Água e Esgotos de São Leopoldo (Semae), por exemplo. "A região Sul é determinante para avançarmos na popularização da opção pelo mercado livre de energia. Com mais informação, as pequenas e médias empresas terão acesso a um modelo que promove maior economia e sustentabilidade e que até hoje só estava disponível para as grandes organizações", projeta o CEO Claudio Ribeiro.
A informação, valiosa, aliás, que Ribeiro cita diz respeito à economia que uma empresa de qualquer porte possa ter migrando para o mercado livre. Segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), o mercado livre gerou economia de R$ 41 bilhões nos gastos com energia elétrica no ano passado. Esse montante de recursos economizados deve começar a crescer de forma mais acelerada a partir de 2024, pois a partir de 1º de janeiro todos os consumidores de energia em alta tensão estarão autorizados a escolher o próprio fornecedor. Esse grupo é formado por 106 mil consumidores, com faturas mensais acima de R$ 10 mil.
Antevendo esse cenário, a 2W Energia já projeta ter 5 mil consultores em todo o Brasil até o final do ano – hoje essa equipe é formada por 3 mil pessoas. Eles são responsáveis por negociarem como novos clientes, especialmente as MPEs. "Nosso foco principal são clientes de pequeno e médio porte, no que a companhia encara como uma oportunidade para democratizar a energia renovável comercializada no mercado livre. Estamos transformando o consumidor em cliente de fato, com oferta de valor", sublinha. Também faz parte dessa estratégia oferecer comodidades para os consumidores, além da economia em si. Por essa razão a empresa anunciou em março um reposicionamento de seus negócios, ampliando a atuação com a oferta de serviços financeiros e de sustentabilidade. A companhia, que passou a se chamar 2W Ecobank, investiu mais de R$ 20 milhões nesse processo, visando se tornar uma facilitadora para pequenas, médias e grandes empresas, além de pessoas físicas, em soluções financeiras, de energia e de sustentabilidade. Uma das novidades é o banco digital, criado em uma parceria com um grande player do setor bancário, cujo nome não é revelado.
Nesse pilar de finanças, a 2W Ecobank oferece um pacote de serviços gratuitos, como conta digital para pessoas físicas e jurídicas, e produtos voltados a empresas "sustentáveis", que geralmente apresentam melhores condições de contratação. A companhia continuará oferecendo soluções do setor elétrico, como migração de consumidores para o mercado livre, mas também terá no portfólio produtos de sustentabilidade, como créditos de carbono e inventário de emissões de gases de efeito estufa. Para clientes que migraram para o mercado livre de energia com a 2W será possível pagar a fatura de energia pela plataforma, acompanhar economia em relação ao mercado cativo e também adquirir produtos relacionados à sustentabilidade, como totem de carregamento para veículo elétrico, jornada ESG e inventário de carbono, entre outros.
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