Mercado financeiro estima que a Selic fique em 5% ao ano

Boletim Focus projeta aumento da inflação pela 11ª semana consecutiva
A expectativa para a cotação do dólar se mantém em R$ 5,30 ao final deste ano

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic de 2% para 2,75% ao ano, primeira elevação desde julho de 2015. A decisão surpreendeu os analistas, que esperavam uma elevação para 2,5% ao ano e dividiu a opinião de entidades. Em meio ao aumento da inflação de alimentos que começa a estender-se por outros setores, a expectativa do mercado financeiro é por novos aumentos para que a Selic encerre 2021 em 5% ao ano. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (22), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Após a reunião do Copom, o Banco Central já adiantou que pretende elevar os juros em mais 0,75 ponto percentual no próximo encontro, em 4 e 5 de maio. A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país) deste ano subiu de 4,6% para 4,71%. É a 11ª semana consecutiva de aumento.

O cálculo para 2021 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior de 5,25%. Em fevereiro, o indicador fechou em 5,2% no acumulado de 12 meses, pressionada pelo dólar e pela alta nos preços de alimentos e de combustíveis.

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano variou de 3,23% para 3,22%. A expectativa para a cotação do dólar se mantém em R$ 5,30 ao final deste ano.

Com Agência Brasil

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