OCDE prevê queda de 0,5% da economia brasileira em 2015

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê queda de 0,5% para a economia brasileira neste ano. Antes, a previsão da OCDE era expansão de 1,5%. Os dados da OCDE foram ...
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A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê queda de 0,5% para a economia brasileira neste ano. Antes, a previsão da OCDE era expansão de 1,5%. Os dados da OCDE foram divulgados nesta quarta-feira (18) por meio de documento elaborado pelo organismo sobre perspectivas da economia mundial para 2015. A OCDE é uma organização de cooperação internacional composta por 34 países, com sede em Paris.

Entre onze economias, o Brasil é o único com a expectativa de resultado negativo no Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos as riquezas do país neste ano, informou a OCDE. A expectativa é que a China cresça cerca de 7% ao ano em 2015 e 2016. A Índia terá uma expansão de 7,7 % em 2015 e de 8% em 2016. As perspectivas da OCDE para o crescimento dos Estados Unidos é 3,1% este ano e de 3% em 2016, enquanto o Reino Unido deverá avançar 2,6% em 2015 e 2,5% em 2016. A expansão do Canadá está projetada em 2,2% este ano e 2,1% em 2016. O Japão deverá crescer 1% em 2015 e 1,4% em 2016 .

O baixo preço do petróleo e a flexibilização da política monetária estão impulsionando o crescimento nas principais economias do mundo, mas o ritmo da expansão no curto prazo continua modesto, destaca a OCDE. Para a organização, a forte demanda doméstica tem impulsionado o crescimento nos Estados Unidos, ajudado também pela valorização do dólar. Na avaliação da Organização, a zona do euro deverá se beneficiar de baixos preços do petróleo, do estímulo da política monetária e da depreciação do euro para escapar da estagnação econômica. No Japão, os desafios para crescimento a longo prazo permanecem. A desaceleração gradual na China deverá continuar. A Índia deve ser a economia com o mais rápido crescimento nos próximos dois anos, enquanto as perspectivas tendem a piorar para muitas nações exportadoras de commodities, com o Brasil.

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