Dúvida quase shakespeariana
O mercado está sempre de olho nos perfis que agregam resultados. Essa troca de profissionais faz parte do jogo corporativo. No entanto, executivos com carreiras já consolidadas acabam tendo uma dúvida quase shakespeariana. “Afinal, permaneço onde estou ou arrisco algo incerto?”, questionam. Todo convite merece ser analisado e basta uma conversa para entender os detalhes da proposta. É até uma forma educada de checar as reais possibilidades da oferta. Passada essa fase, é o momento do processo seletivo, onde o candidato deve definir se participa ou não.
Muitos CEOs também ficam em dúvida se avisam o superior sobre a seleção que estão participando. No início, creio que essa atitude não é recomendável, mas depende da cultura da organização. Empresas maduras entendem que o fato não significa a saída imediata do funcionário. Por outro lado, outras acreditam que a postura é inadequada. Portanto, o ideal é informar quando o processo já estiver em estágio avançado e com reais possibilidades de conquista do novo posto. Essa postura acaba sendo saudável para o executivo e para sua empresa atual, dando-lhe tempo hábil de buscar outro profissional para ocupar sua cadeira. Se a atual empregadora pedir um tempo para fazer uma contraproposta, não há problemas. Mas o profissional não deve usar esse subterfúgio para dar um salto em sua carreira. Jamais.
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