Confira a prévia da inflação em abril

Índice acumula alta de 2,59% no ano
A maior variação foi registrada em Curitiba, onde a principal contribuição para o resultado veio da gasolina, com alta de 6,4%

A prévia da inflação de abril apresentou alta de 0,57%, após o índice de 0,69% registrado em março. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado pelo IBGE, mostra que no ano o IPCA-15 acumula alta de 2,59% e, em 12 meses, de 4,16%, abaixo dos 5,36% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2022, a taxa foi de 1,73%. Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram inflação no mês de abril. A maior variação (1,44%) e o maior impacto no índice do mês vieram dos Transportes, que haviam subido 1,5% em março.

Assim como no mês anterior, a alta do grupo de transportes (1,44%) foi puxada pelo aumento nos preços da gasolina (3,47%), subitem que contribuiu com o maior impacto individual no IPCA-15 de abril. Além disso, também houve alta nos preços do etanol (1,1%), que já haviam subido 1,96% em março. Óleo diesel (-2,73%) e gás veicular (-2,17%), por sua vez, registraram queda, na contramão dos demais combustíveis (2,84%). Cabe ressaltar também a alta de 11,96% nas passagens aéreas, após recuo de 5,32% em março. Ainda em transportes, a variação positiva de ônibus urbano (0,94%) deve-se aos reajustes de 15,75% nas passagens em Fortaleza (14,17%), a partir de 19 de março, e de 9,09% em Curitiba (4,71%), a partir de 1º de março.

Em saúde e cuidados pessoais (1,04%), a maior contribuição veio dos produtos farmacêuticos (1,86%), após a autorização do reajuste de até 5,6% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março. Os itens de higiene pessoal tiveram desaceleração de 2,36% em março para 0,35% no IPCA-15 de abril, influenciados, principalmente, pelos perfumes (-1,99%). Além disso, o item plano de saúde (1,20%) segue incorporando as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023. No grupo de habitação (0,48%), o destaque foi a energia elétrica residencial, com alta de 0,84%. As variações das áreas ficaram entre recuo de 1,36% em Porto Alegre e elevação de 7,18% no Rio de Janeiro, onde foram aplicados reajustes de 7,49% e 6% nas duas concessionárias pesquisadas, ambos a partir de 15 de março. A alta do grupo também foi influenciada pela aceleração em aluguel residencial (0,53%), que havia registrado alta de 0,15% em março. Regionalmente, todas as áreas pesquisadas tiveram alta em abril. A maior variação foi registrada em Curitiba (0,85%). A principal contribuição para o resultado veio da gasolina, com alta de 6,4%.

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Domingo, 24 Novembro 2024

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