As 20 melhores cidades do sul para investir em imóveis
Após um ciclo de forte alta nos preços, o mercado imobiliário no Brasil passa por uma fase em que o valor dos imóveis em muitas regiões não sobe com a mesma intensidade de antes. Em algumas cidades, a valorização chega a perder para a inflação. Apesar disso, o investimento nesse mercado continua sendo um dos preferidos dos brasileiros.
Cristiano Rabelo, diretor de novos negócios da Prospecta Inteligência Imobiliária, destaca que esse é um momento de oferta concentrada em regiões específicas, o que acaba gerando uma quantidade expressiva de estoques nesses locais. "As localidades mais aquecidas normalmente são os mesmos alvos dos investidores e com tantos players olhando para o mesmo lugar. Com o tempo, é natural que as oportunidades na localidade diminuam", destaca. O índice engloba todas as cidades do país com menos de um milhão de habitantes, o que totaliza mais de 90% dos municípios brasileiros.
A melhor cidade para investir, de acordo com o índice, é São Bernardo do Campo (SP), seguida por Campo Grande (MS), Santo André (SP), Osasco (SP) e Natal (RN). No sul, Florianópolis (SC) encabeça a lista seguida por Londrina (PR) e Joinville (SC). Entre as 20 cidades da região, quase metade (9) estão localizadas em Santa Catarina (veja a lista completa a seguir).
Metodologia
A Prospecta realizou um estudo que mostra as melhores cidades do país para investir em imóveis usando como base a demanda. “Através de metodologia própria, iniciamos a construção de um indicador que possibilitasse a visibilidade da atratividade mercadológica para prospecção de empreendimentos imobiliários, denominado de P2I –Lead”, relata a Prospecta.
O índice leva em conta fatores como das cidades como área, densidade, empresas atuantes, PIB, empregos formais, taxa de urbanização, renda domiciliar, nível de instrução superior completo, entre outros fatores. Quanto mais próximo de 1 o índice, mais atrativa é a cidade para investir. “Vale ressaltar que o indicador não pode ser considerado como conclusivo, visto que analisa apenas a demanda, uma das principais variáveis de mercado. Nosso objetivo foi quebrar paradigmas, uma vez que o mercado está habituado medir a atratividade apenas pela ótica de oferta, ou seja, olhando para o retrovisor. Para que consigamos acompanhar a dinâmica do mercado e demonstrar uma visão bem próxima da realidade, atualizaremos o indicador anualmente”, assinala Rabelo.
Pos. Sul | Pos. Brasil | Cidade | UF | Indicador |
1 | 11 | Florianópolis | SC | 0,7 |
2 | 18 | Londrina | PR | 0,656 |
3 | 20 | Joinville | SC | 0,651 |
4 | 23 | Maringá | PR | 0,639 |
5 | 27 | Caxias do Sul | RS | 0,616 |
6 | 38 | Blumenau | SC | 0,559 |
7 | 50 | São José | SC | 0,536 |
8 | 53 | Cascavel | PR | 0,534 |
9 | 55 | Canoas | RS | 0,53 |
10 | 63 | São José dos Pinhais | PR | 0,517 |
11 | 65 | Itajaí | SC | 0,514 |
12 | 68 | Ponta Grossa | PR | 0,513 |
13 | 79 | Santa Maria | RS | 0,501 |
14 | 80 | Balneário Camboriú | SC | 0,5 |
15 | 92 | Chapecó | SC | 0,49 |
16 | 93 | Criciúma | SC | 0,49 |
17 | 94 | Foz do Iguaçu | PR | 0,489 |
18 | 95 | Jaraguá do Sul | SC | 0,489 |
19 | 97 | Novo Hamburgo | RS | 0,487 |
20 | 98 | Pelotas | RS | 0,486 |
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