A Internet das coisas unirá tudo – e rapidamente

Conectividade é a palavra-chave de nossos tempos. Tome apenas os exemplos da telefonia celular e da internet, serviços que interligam a maioria dos brasileiros. Confira: no Brasil, há mais celulares do que pessoas. E mais de 70% da população tem aces...
A Internet das coisas unirá tudo – e rapidamente

Conectividade é a palavra-chave de nossos tempos. Tome apenas os exemplos da telefonia celular e da internet, serviços que interligam a maioria dos brasileiros. Confira: no Brasil, há mais celulares do que pessoas. E mais de 70% da população tem acesso à internet. Outro aspecto relevante é que essa conectividade ultrapassa largamente a comunicação interpessoal e alcança a comunicação entre coisas e objetos, com a chamada internet das coisas ou IoT (sigla do inglês internet of things), cujo conceito abrange a interconexão digital de objetos ou coisas com a internet.

A IoT já é uma realidade, pois já existem mais de 15 bilhões de coisas ou objetos conectados no planeta. Segundo a consultoria Gartner, em 2020, esse total mundial deverá alcançar algo como 26 bilhões de dispositivos conectados. Por volta de 2025, esse universo pode superar a marca de 100 bilhões de objetos. Estima-se que cada ser humano esteja cercado por 1 mil a 5 mil objetos, em média, potencialmente conectáveis à IoT. As grandes alavancas tecnológicas que viabilizam essa nova internet são a eletrônica, a conectividade proporcionada pela web, além de outros dispositivos de hardware, como sensores, que interagem com outros sensores, e podem ser monitorados e controlados remotamente.

De forma simplificada, podemos afirmar que IoT é uma rede de objetos físicos (veículos, prédios e outros dotados de tecnologia embarcada, sensores e conexão com a rede) capaz de coletar e transmitir dados. A evolução do conceito de IoT tem sido consequência direta da convergência de várias tecnologias, entre as quais a análise em tempo real, o aprendizado de máquina, os sensores de commodities, os sistemas embarcados, as redes de sensores sem fio, os sistemas de controle, a automação (incluindo a automação e de construção) e outras que contribuem para viabilizar essa espécie de internet da integração.

Um dos elementos que viabilizam a capacidade de comunicação dos objetos são as etiquetas inteligentes, ou dispositivos de identificação por radiofrequência, ou RFID (na sigla do inglês de radio frequency identification device). O exemplo mais banal de utilização desses dispositivos de comunicação entre objetos o leitor conhece, ao cruzar o posto de pedágio automático: a cancela lê os dados do circuito RFID no para-brisa do carro e debita a tarifa na conta do usuário. À medida que o conceito de IoT se expande, milhares de objetos de nosso cotidiano passam a conter minúsculas etiquetas inteligentes RFID, de tal forma que possam ser identificados e controlados por outros equipamentos, em lugar de seres humanos.

Numa fase inicial, a tecnologia de IoT se referia mais aos produtos ligados ao conceito de casa inteligente ou smart home, e abrangia luminárias, termostatos, sistemas de segurança doméstica, câmeras de vigilância e outros dispositivos interligados. Com o tempo, a tecnologia IoT passou a ser utilizada para identificação e controle de

livros, peças de estoques de todos os tipos, remédios, encomendas postais, enfim, todo tipo de produto ou objeto que possa receber em sua superfície um dispositivo de identificação e ser conectado à internet.

Fonte: http://bit.ly/2JFQfp3

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Sábado, 23 Novembro 2024

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