Tintas Verginia conquista selo Aterro Zero e reduz custos operacionais em 20%
No último ano, a Tintas Verginia deixou de enviar para aterros sanitários mais de 330 toneladas de resíduos sólidos produzidos no seu centro de distribuição e fábrica de tintas no Paraná. Por isso, a empresa acaba de receber o selo Aterro Zero, concedido pela Performa Serviços Ambientais, uma empresa do grupo KWM – Kapersul Waste Management. O certificado atesta que a política de gestão de resíduos sólidos atende às normas ambientais nacionais e internacionais e que a empresa faz a coleta e a destinação dos seus resíduos sólidos de forma correta, sem enviar um único grama para aterros sanitários. "Este selo é parte importante do nosso processo de profissionalização das práticas de ESG dentro da empresa. Sempre buscamos melhorar processos e realizar ações para gerar impactos positivos na sociedade e no meio ambiente. Mas, desde 2021, estamos unificando as iniciativas existentes e implementando outras para mostrar que toda e qualquer empresa, independente do seu faturamento e do seu segmento, pode e deve investir em boas práticas de ESG", afirma Eduardo Bathke, diretor geral da Tintas Verginia.
Em 2022, a empresa destinou 225 toneladas de resíduos comuns, sólidos contaminados e borra de tinta para uso no coprocessamento pelas indústrias cimenteiras da Região Metropolitana de Curitiba. Outras 72 toneladas de plásticos, metal, papelão e entulhos foram recicladas. E cerca de 4 toneladas de madeiras foram transformadas em biomassa. Os procedimentos geraram uma economia de 20% nos custos de destinação em 2022, em relação a 2021. "Isso representou uma economia de aproximadamente R$ 30 mil no ano, valor que pôde ser direcionado para outros projetos de ESG da empresa", destaca Bathke. Além da redução de custos, a companhia paranaense gerou uma receita extra de R$ 50 mil no ano com a venda dos materiais reciclados, como latas de aço, plásticos e papelão.
A Tintas Vergínia também tem ações para reduzir a produção de resíduos. Uma delas eliminou 90% do filme plástico stretch utilizado no armazenamento e transporte de tintas. Esse produto de polietileno, feito à base de petróleo e que pode levar até 150 anos para se decompor na natureza, foi substituído por cintas reutilizáveis, que garantem a segurança no transporte paletizado dos galões de tintas. Bathke revela que a estratégia e planejamento ESG exigiu um investimento inicial de apenas R$ 50 mil anuais na contratação da consultoria que está auxiliando a Tintas Vergínia nessa área. Entre os retornos e benefícios desse investimento para o negócio, o empresário lista o aumento do impacto positivo da empresa na comunidade, entre colaboradores, clientes e fornecedores, a incorporação de boas práticas de sustentabilidade na cultura da empresa, a maior transparência e comunicação e o acesso a investidores e clientes conscientes.
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