Garibaldi terá usina que transformará lixo em energia
Garibaldi terá um incremento de arrecadação de ICMS e ISS com a instalação de usina que transformará resíduos sólidos em energia e em madeira biossintética. O contrato para a implantação da fábrica e a prestação do serviço foi firmado recentemente entre a administração municipal e a Bioenergia Holding. A Bioenergia é uma fusão de três empresas (Rio Limpo B7 Bioenergia Ltda, Sonova Importação e Exportação Ltda, AG7 Global Assessoria e Consultoria Empresarial Ltda), que tem o objetivo de contribuir com as cidades oferecendo uma solução correta e sustentável para a destinação dos resíduos e transformando em geração de energia e em madeira biossintética.
O município agora tem uma lei que autoriza a doação de terreno para a construção do empreendimento. Pela legislação, a empresa terá um prazo de 24 meses para construção da usina, a contar da licença ambiental – em tramitação, mas a previsão é de que os trabalhos sejam concluídos antes do previsto e a usina entre em operação no próximo ano.
O investimento na construção do prédio ficará a cargo da empresa. A prefeitura poderá colaborar com máquinas e equipamentos para obras de infraestrutura no local. Segundo o prefeito Sérgio Chesini, a maioria dos funcionários da usina deverão ser de Garibaldi. Na primeira etapa, estão previstos 21 empregos diretos, chegando a um total de 54 postos de trabalho com o pleno funcionamento da fábrica. A empresa receberá o lixo do município — resíduos sólidos urbanos, industriais e agrossilvopastoris — e, a partir disso, produzirá energia elétrica limpa e madeira biossintética. O processo parte da decomposição desses resíduos, que se transformam em biogás, o qual pode ser utilizado ou convertido em eletricidade.
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