Fase inicial da aquisição da Repar atraiu 25 empresas

O processo de privatização da Refinaria Getúlio Vargas (Repar, na foto) está perto de sua conclusão e mais de 25 empresas se inscreveram na fase inicial do processo para sua aquisição. A informação foi publicada na edição de terça-feira (17) da Gazet...
Fase inicial da aquisição da Repar atraiu 25 empresas

O processo de privatização da Refinaria Getúlio Vargas (Repar, na foto) está perto de sua conclusão e mais de 25 empresas se inscreveram na fase inicial do processo para sua aquisição. A informação foi publicada na edição de terça-feira (17) da Gazeta do Povo. Com cronograma de venda estimado até o final do primeiro trimestre de 2020, e assinatura do contrato no mesmo período de 2021, a unidade de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, vai mudar de mãos em breve.

De acordo com a reportagem, que é assinada por Felipe Raicoski,  o processo de venda foi assunto de encontro entre a diretoria da Petrobras e o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). Segundo a publicação, a diretora de Refino e Gás da Petrobras, Anelise Lara, não quis divulgar detalhes sobre as concorrentes, mas revelou que a Repar atraiu interesse. “É muito bem posicionada, tem recebido muita atenção dos potenciais compradores. O que a gente pode divulgar é que se cadastraram entre 25 e 30 empresas, e elas continuam ou não [no processo]. Algumas se candidataram para comprar mais de uma, então poderão acabar fora da compra de outras”, afirmou ao jornal. 

“Segundo as regras estabelecidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para as privatizações, uma mesma empresa não pode adquirir a Repar e a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), que fica em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). As duas atuam na região Sul do Brasil e uma possível aquisição conjunta formaria um monopólio na área. Apesar de não detalhar o conjunto de interessados, informações do jornal O Estado de São Paulo e da agência de notícias Reuters dão conta de que companhias como a Ultra (dos postos Ipiranga), Raízen (controladora da Shell), PetroChina e Sinopec (ambos chineses), Valero e CVR Energy (norte-americanos), Mubadala (Abu Dhabi) e Trafigura (Holanda) têm interesse na refinaria”, detalha a reportagem. 

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Domingo, 24 Novembro 2024

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