Angus Beef Week testa o consumidor em Curitiba

Onze restaurantes do Grupo Madero em Curitiba participam de 15 a 24 de novembro da Angus Beef Week, festival gastronômico promovido pela Associação Brasileira de Angus, em parceria que reúne também produtores e frigoríficos da carne que virou o novo ...
Angus Beef Week testa o consumidor em Curitiba

Onze restaurantes do Grupo Madero em Curitiba participam de 15 a 24 de novembro da Angus Beef Week, festival gastronômico promovido pela Associação Brasileira de Angus, em parceria que reúne também produtores e frigoríficos da carne que virou o novo xodó dos cardápios gourmets. A semana também tem a participação da rede Varanda, em São Paulo, e do Fazenda Barbanegra, em Porto Alegre, num total de 28 restaurantes e casas de carnes.

O presidente da associação, Nivaldo Dzyekanski (na foto, o quarto da esquerda para a direita), diz que o festival ajuda a desmistificar o pensamento de que os cortes de angus são mais caros do que a carne do chamado mercado comum. “Antigamente, para não passar vergonha, a gente tinha de fazer churrasco de picanha. Com a opção pelo angus, até os cortes de pescoço são saborosos”, justifica. A declaração tem uma ponta de brincadeira, mas reflete a ideia de que a relação custo-benefício é vantajosa. A principal característica da raça – a gordura intramuscular ou marmoreio, que derrete ao assar – garante uma grande variedade de cortes com alta qualidade e bom desempenho nas receitas. 

A carne vem ganhando espaço entre os consumidores, mas a meta de crescimento da oferta para o mercado é de 10% ao ano. Dzyekanski reconhece que ela é modesta, e atribui a cautela tanto à atual capacidade de produção dos pecuaristas que trabalham com angus, quanto à necessidade de garantir que a cadeia se mantenha sustentável. Os animais são abatidos bem jovens, com até 18 meses, ainda na dentição de leite, o que exige mais investimento do criador. 

Vindo do Uruguai, o angus começou a ser criado no Brasil há 113 anos, na região da gaúcha Bagé. Agora se espalha por vários estados – inclusive na região Nordeste – e já está na propriedade de 400 produtores de genética e de 10 mil produtores de carne. A associação coordena o Programa Carne Angus Certificada, que emite o selo de qualidade para 40 frigoríficos e mantém 52 funcionários nas unidades produtoras, responsáveis por identificar e carimbar as carcaças que atendem aos padrões de qualidade.

“Hoje a carne Angus Certificada é produzida de Sul a Norte e está à venda nas principais cidades brasileiras. Trabalhamos constantemente para que o consumidor identifique todo esse valor, e a Angus Beef Week vem exatamente oportunizar que o consumidor experimente o sabor diferenciado desses cortes durante o festival”, destaca Dzyekanski. A gerente do Programa Carne Angus, Ana Doralina Menezes (na foto, a primeira da esquerda para a direita), explica que a Angus Beef Week é um momento de conversa com o consumidor, “de mostrar na ponta da cadeia a importância que damos a todas as etapas desde a criação de nosso gado até o controle dos animais que originam a Carne Angus Certificada. Nosso principal negócio é a qualidade”.

Os pratos preparados pelos restaurantes dentro da Angus Beef Week poderão ser avaliados pelos clientes no site do Blog da Carne para eleição dos melhores de cada capital. Os clientes que votarem também concorrem a um jantar com acompanhante no restaurante mais bem pontuado da sua cidade. Neste ano, o festival também elegerá o Chefs Revelação, uma premiação criada para valorizar a criação gastronômica desses experts no preparo da carne. Cada restaurante definiu sua receita e preço. O Madero (na foto, Rafael Mello, um dos funcionários do restaurante, o terceiro da esquerda para a direita) vai de bife de chourizo com arroz branco, farofa e salada verde. E o preço é R$ 65 durante a week.

Parceiro da Angus Beef Week desde sua criação, o Canal Terraviva destaca sua relação com o campo e o desenvolvimento da pecuária. “É um projeto muito importante porque traz a excelência do agronegócio para o dia a dia do consumidor de importantes capitais brasileiras”, avaliou Cristina Bertelli, Agro Intelligence Leader do Canal Terraviva.

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Juno aposta em cartão pré-pago para quintuplicar número de clientes
A ex-BoletoBancário.com, atual Juno, prepara o lançamento até o fim do ano de seu cartão pré-pago, que vai saques em caixas eletrônicos e compras, inclusive on-line, com a bandeira Visa. Os clientes da fintech curitibana, que já tem à disposição cobrança via cartão de crédito e boleto bancário, transferência de valores via conta virtual, personalização e automação dos processos, não vão mais precisar fazer transferências bancárias para outras instituições. A startup informa que após mudar de nome aumentou a carteira de clientes de 7,5 mil em 2017 para 21 mil no fim do primeiro semestre deste ano. Para 2020, a projeção é aproximar-se de 100 mil clientes ativos.

Projeto em wood frame é reconhecido por sustentabilidade
O projeto de estrutura em wood frame e de telhado em madeira desenvolvido pela Stamade para o Residencial Park Pinhais, empreendimento da Construtora Valor Real, em Pinhais, na Grande Curitiba, recebeu menção honrosa de sustentabilidade no Prêmio Talento Engenharia Estrutural 2019. A premiação é uma iniciativa da Gerdau e da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece) com o objetivo de reconhecer os profissionais ou empresas que desenvolvem projetos de destaque na engenharia de estruturas. O empreendimento executado pelas construtoras Tecverde e Valor Real tem conclusão prevista para novembro de 2019. O projeto estrutural foi coordenado pelo engenheiro civil Guilherme Stamato. As características sustentáveis do projeto renderam a menção no Prêmio. Como a composição principal dos painéis utilizados na obra é a madeira de pinus, as construções representam uma inversão na emissão de gases de efeito estufa, uma vez que a produção da madeira sequestra carbono ao invés de emitir. Além disso, a madeira é um material de construção renovável, que pode ser plantado e após sua colheita uma nova árvore pode ser plantada em substituição para ser colhida em alguns anos, indefinidamente, contanto como principal fonte de energia para sua produção a energia solar.

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