Nobel de Economia premia combate à pobreza no mundo
O indiano Abhijit Banerjee, a francesa Esther Duflo eo norte-americano Michael Kremer foram premiados nesta segunda-feira (14) com o Prêmio Nobel de Economia pela sua abordagem experimental para aliviar a pobreza global. “Os premiados deste ano introduziram uma nova abordagem para obter respostas confiáveis sobre as melhores formas de combater a pobreza global”, frisou a Academia Real de Ciências da Suécia na apresentação dos escolhidos para o Nobel da Economia.
Abhijit Banerjee, do Massachusetts Institute of Technology, Cambridge, nos Estados Unidos, nasceu em 1961, na Índia. O norte-americano Michael Kremer, da Universidade de Harvard, EUA, nasceu em 1964. A francesa Esther Duflo nasceu em 1972. Esther é a mais jovem vencedora a receber este Nobel, além de ser a segunda mulher a conseguir o feito.
Banerjee e Esther, juntando-se muitas vezes a Kremer, realizaram estudos similares em outras áreas e em outros países. “Os seus métodos de investigação experimental dominam agora totalmente as economias em desenvolvimento”, explicou a Academia Real de Ciências da Suécia.“Um dos temas mais urgentes para a humanidade é a redução da pobreza global, em todas as suas formas. Mais de 700 milhões de pessoas ainda subsistem com salários extremamente baixos. Por ano, cerca de 5 milhões de crianças com menos de cinco anos, ainda morrem com doenças que podem ser prevenidas ou curadas com tratamentos baratos. Mais de metade das crianças no mundo ainda abandonam a escola com competências básicas”, recordou o comitê. O Nobel da Economia foi o último dos prêmios a ser anunciado este ano.
*Com RTP (emissora pública de televisão de Portugal)
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