B3 cai 5,2% em mais um dia de nervosismo no mercado

Dólar voltou a subir e encostou em R$ 5,14

Em meio à instabilidade causada pela pandemia de coronavírus, o mercado financeiro teve mais um dia de nervosismo. A bolsa de valores caiu 5,2%, no nível mais baixo desde julho de 2017. O dólar, que tinha caído nas duas últimas sessões, voltou a subir nesta segunda-feira (23) e fechou perto de R$ 5,14 na cotação comercial.

O índice Ibovespa, da B3 (foto), a bolsa de valores brasileira, terminou esta segunda-feira aos 63.569 pontos, com recuo de 5,2%. O índice chegou a operar em alta no início da negociação, mas inverteu a tendência ainda durante a manhã. Na mínima do dia, às 12h45, chegou a cair 7,3%.

O dólar também teve um dia de tensões. A divisa encerrou o dia vendida a R$ 5,138 na cotação comercial, com alta de 2,2%. A moeda norte-americana acelerou a alta durante a tarde. Na máxima do dia, por volta das 16h30, chegou a superar os R$ 5,14. O recorde nominal do dólar desde a criação do real foi atingido na última quarta-feira (18), quando a cotação fechou em R$ 5,19. A divisa acumula alta de 28% neste ano.

Petróleo
A intensificação da guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia continuou a pressionar o mercado. Os dois países estão aumentando a produção de barris, o que tem provocado uma redução na cotação internacional. O barril do tipo Brent recuperou-se levemente. Por volta das 18h, a cotação estava em US$ 27,33, com valorização de 1,3%. Na semana passada, os preços tinham caído para US$ 22, na cotação mais baixa em 18 anos. Apesar da alta na cotação do barril nesta segunda, as ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, continuaram a cair. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) desvalorizaram-se 4,9%. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) recuaram 4,1%.

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Sábado, 23 Novembro 2024

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