SC: segunda fase do Programa Indústria Solar é lançada
A segunda etapa do Programa Indústria Solar, com foco nas pequenas e médias indústrias catarinenses, foi lançada nesta sexta-feira (23), durante reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). A iniciativa conta com o apoio da federação, da Engie, da Weg, da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e das instituições financeiras Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred). As inscrições devem ser feitas no site oficial do Programa. Serão três modelos de geradores ofertados às indústrias catarinenses com preços diferenciados e condições especiais de financiamento que tornam o investimento autofinanciável, já que o valor economizado na fatura da energia elétrica poderá ser próximo ao da parcela do financiamento dos sistemas fotovoltaicos adquiridos por meio do Programa.
O diretor de operações da Engie Solar Distribuída, Rodrigo Kimura, explicou que a primeira etapa, lançada em novembro de 2017, foi destinada ao mercado residencial atendendo aos funcionários das empresas participantes, com 1.355 pedidos de adesão. Neste momento, equipes técnicas estão realizando as avaliações para viabilidade de instalação. “Agora foi feito levantamento do potencial de 50 mil micros e pequenas indústrias, todas situadas no estado. O ponto mais importante é que todas estão conectadas na baixa tensão. Isso significa que são consumidores que pagam uma energia mais cara. É para esse empresário que estamos endereçando esse programa nesse momento”, declarou. “A conta de luz tem um impacto significativo nos custos de uma indústria de pequeno e médio porte e a economia gerada através dessa mudança de matriz energética pode impulsionar os negócios. Além disso, a energia solar é uma energia limpa e inesgotável. Esse é um investimento que vale a pena por diversos aspectos”, concluiu João Paulo Gualberto da Silva, diretor de Novas Energias da Weg.
O país conta atualmente com 22,7 mil sistemas fotovoltaicos em operação, sendo 2,2 mil em Santa Catarina. E, pelo potencial que tem, o Programa Indústria Solar deverá ampliar consideravelmente a quantidade de sistemas solares fotovoltaicos instalados no Estado em curto prazo, abrindo oportunidades de crescimento para toda a cadeia fotovoltaica
Primeira fase
A primeira fase do Programa Indústria Solar, lançado em 20 de novembro do ano passado, recebeu mais de 1,3 mil inscrições em três meses. Projeto-piloto do Programa, a primeira etapa teve as ofertas de sistemas residenciais direcionadas exclusivamente aos cerca de 40 mil colaboradores das empresas e entidades participantes. Para as pessoas físicas, o Programa oferece duas opções de sistemas residenciais ao custo de R$ 10.428 (potência de 1,95 kWp) ou R$ 16.338 (potência de 3,25 kWp) que podem ser pagos a vista ou financiados em 60 meses.
A partir desta segunda fase, a oferta de sistemas residenciais poderá ser aberta aos colaboradores das indústrias que aderirem ao Programa e optarem por estender essa opção também aos seus funcionários por meio de convênio. O prazo de retorno do investimento nos sistemas residenciais do Programa Indústria Solar é estimado em até cinco anos. Após este período, a conta mensal de energia elétrica das residências poderá ser reduzida à taxa mínima cobrada pela concessionária.
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