Atividade industrial cresce pelo segundo mês consecutivo
Os Indicadores Industriais de junho, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram aumento de 9,3% no faturamento real, 8,8% na massa salarial, 8,1% no rendimento médio real do trabalhador, 6,8% nas horas trabalhadas na produção e de 0,2% no emprego. O crescimento do emprego, ainda que pequeno, interrompe uma sequência de quatro quedas. A pesquisa revela ainda aumento da capacidade instalada, que está em 72% (veja os índices ao final desta reportagem). Todos os dados são de junho deste ano em relação ao mês anterior.
No entanto, o primeiro semestre ficou negativo, pois a atividade industrial ainda não se recuperou o tombo de abril, no auge do isolamento social, devido ao Covid-19, quando a demanda desapareceu. Entre janeiro a junho, o faturamento real encolheu 7,1% na comparação com o primeiro semestre de 2019, e a renda média caiu 3,5%. As horas trabalhadas foram 9,1% menor. Já o emprego apresentou retração de 2,4%.
De acordo com o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, os indicadores mostram, mensalmente, a evolução de curto prazo da atividade industrial, mais especificamente da indústria de transformação. "A retomada da atividade em maio e junho foram significativas. Mas ainda não temos todos os elementos para afirmar que a indústria seguirá nesse ritmo nos próximos meses. Ainda temos de esperar o resultado de julho para falarmos em tendência. Os dados são positivos para o curto prazo", avalia.
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