RS mantém quarentena em abril para Serra e Região Metropolitana de Porto Alegre

As demais localidades poderão flexibilizar a abertura de todos os setores do comércio, obedecendo os protocolos de higiene e de proteção
Após o vencimento do decreto em 30 de abril, o governo pretende implementar uma política de isolamento controlada

O governador Eduardo Leite anunciou no final da tarde desta quarta-feira (15) a extensão até 30 de abril do decreto que prevê restrições ao funcionamento das atividades econômicas para as regiões metropolitanas de Porto Alegre e da Serra gaúcha. Ambas concentram a maior incidência de casos de Covid-19 (70%). No total, a medida abrangerá 48 cidades.

As demais localidades poderão flexibilizar a abertura de todos os setores do comércio, obedecendo os protocolos de higiene e de proteção. A determinação não abrange atividades escolares, por exemplo, que permanecem suspensas até 30 de abril.

"Quero agradecer aos gaúchos pela aceitação da nossa orientação desde o primeiro momento. A restrição de atividades deu tempo para estruturássemos nosso sistema de saúde. O resultado mostra uma mobilização adequada, pois há baixa velocidade da contaminação e baixo número de óbitos", declarou Leite.

De acordo com dados da secretaria de saúde estadual, o Rio Grande do Sul possui 758 casos confirmados de coronavírus e 19 óbitos. Leite também lembrou que os estados vizinhos do Paraná e de Santa Catarina, que possuem características socioeconômicas parecidas, somam mais casos da Covid-19 e número de vítimas. O Paraná tem 816 casos e 41 óbitos, enquanto Santa Catarina soma 884 pacientes e 29 mortes.

Após o vencimento do decreto em 30 de abril, o governo pretende implementar uma política de isolamento controlada. Segundo o governador, a estrutura deste novo modelo ainda não está finalizada. Porém, ela deve contar com duas bases: uma matriz de orientações à população e um conjunto de protocolos para o funcionamento das atividades comerciais.

A extensão foi baseada na primeira etapa de estudo realizada pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e os números de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos hospitais da rede pública e privada. A demora à adesão das instituições de saúde ao sistema de monitoramento de leitos. Até a tarde desta quarta-feira, 36 hospitais ainda não haviam inserido seus dados na plataforma digital.

Veja mais notícias sobre CoronavírusGestãoRio Grande do Sul.

Veja também:

 

Comentários: 2

Viviane Cavalheiro em Quarta, 15 Abril 2020 22:37

Que infeliz decisão do nosso governador!
Terá que enterrar um infindável número de gaúchos para retroceder!
Já não bastasse o governo federal agora ainda temos que lidar com o nosso governo!
Ainda bem que ao menos nos resta o STF e, quem sabe, cada um dos prefeitos do nosso estado!
Que Deus nos proteja pois nossos governantes ...

Que infeliz decisão do nosso governador! Terá que enterrar um infindável número de gaúchos para retroceder! Já não bastasse o governo federal agora ainda temos que lidar com o nosso governo! Ainda bem que ao menos nos resta o STF e, quem sabe, cada um dos prefeitos do nosso estado! Que Deus nos proteja pois nossos governantes ...
Fabio em Sexta, 17 Abril 2020 17:37

Enfim algum governante com visão...

Enfim algum governante com visão...
Visitante
Sábado, 23 Novembro 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://amanha.com.br./