Porto Alegre terá R$ 5 bi em investimentos em dez anos

Nelson Marchezan Júnior (foto), prefeito de Porto Alegre, anunciou que as reformas feitas na capital gaúcha resultarão em R$ 5 bilhões para investimentos com recursos próprios na próxima década. Além disso, já estão garantidos R$ 936 milhões em finan...
Porto Alegre terá R$ 5 bi em investimentos em dez anos

Nelson Marchezan Júnior (foto), prefeito de Porto Alegre, anunciou que as reformas feitas na capital gaúcha resultarão em R$ 5 bilhões para investimentos com recursos próprios na próxima década. Além disso, já estão garantidos R$ 936 milhões em financiamentos com instituições de crédito.  Marchezan Júnior recebeu empresários para um almoço nesta segunda-feira (9), no Salão Nobre da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA).  Quando assumiu a prefeitura, em 2017, a gestão encontrou 56 obras paradas, déficit de serviços, R$ 254 milhões em dívidas com fornecedores e falta de crédito junto às instituições financeiras. O município sobrevivia utilizando receitas extraordinárias, como do DMAE, que hoje sofre com a falta de investimentos na zona sul da cidade e dinheiro de fundos, que deveriam ajudar a parcela da população que mais precisa de assistência. 

As reformas estruturais, aprovadas com apoio da maioria dos vereadores, recuperaram a credibilidade do município e, após duas décadas, o caixa da prefeitura fechará no azul. O impacto dos projetos aprovados será de R$ 5 bilhões para os próximos dez anos. Além dos recursos próprios, a prefeitura conseguiu recuperar o crédito junto às instituições financeiras e já tem autorizados financiamentos que somam R$ 936 milhões. Serão investidos R$ 200 milhões em requalificação das vias, R$ 345 milhões  para o saneamento e R$ 82 milhões para segurança, entre outros. Desde 2015 não eram liberados créditos ao município, pois a prefeitura era reprovada na análise de risco e considerada incapaz de pagar a conta. 

Marchezan lembrou ainda a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que dá mais transparência à gestão no que diz respeito ao gasto público e garante um instrumento de controle e de responsabilização. Entre os destaques, a lei veda aumento de pessoal antes do município destinar 10% da sua receita corrente líquida em investimentos, inclui as estatais dependentes no cálculo da despesa de pessoal e impede aumento da despesa de pessoal ou reposição salarial no último ano de mandato. 

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