Receita líquida da Randon atinge R$ 1,1 bilhão até março

A Randon inicia 2019 com boas perspectivas. Após um 2018 desafiador, a companhia de Caxias do Sul (RS) encerra o primeiro trimestre deste ano com indicadores positivos tendo registrado crescimento de receita líquida em todas as divisões (montadoras, ...
Receita líquida da Randon atinge R$ 1,1 bilhão até março

A Randon inicia 2019 com boas perspectivas. Após um 2018 desafiador, a companhia de Caxias do Sul (RS) encerra o primeiro trimestre deste ano com indicadores positivos tendo registrado crescimento de receita líquida em todas as divisões (montadoras, autopeças e serviços financeiros), comparando o primeiro trimestre deste ano com o anterior, apesar de uma pequena redução em relação ao último trimestre do ano anterior.

A receita bruta total, com impostos e antes da consolidação, somou R$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre deste ano, o que representa aumento de 25,9% no comparativo com o mesmo período de 2018 (R$ 1,3 bilhão). A receita líquida consolidada cresceu 23% atingindo R$ 1,1 bilhão contra R$ 921,6 milhões em igual período de 2018. O lucro bruto consolidado atingiu R$ 268,9 milhões (23,8% superior ao primeiro trimestre de 2018). “A tônica deste novo momento é a confiança de que teremos um ciclo positivo, mas com desafios para controlar a inflação de materiais e conduzir bem os processos de integração das novas controladas. Também estamos atentos ao crescimento econômico brasileiro, fator fundamental para a estabilização da demanda”, observa Paulo Prignolato, CFO da Randon.

Embora historicamente o primeiro trimestre do ano seja o mais fraco em termos de volumes, este foi o melhor primeiro trimestre da história em volumes de mercado. Do total de 13.949 emplacamentos no mercado brasileiro (60,9% maior do que no primeiro trimestre de 2018), 4.413 foram produtos Randon, o que representou um market share de 31,6%. A companhia está conduzindo uma série de iniciativas e investimentos para elevar sua produção em 30% até meados do ano para fazer frente à demanda aquecida. Foram vendidos 86 vagões ferroviários no trimestre, contra 355 unidades no mesmo período do ano anterior (-75,8%). O mercado de vagões ferroviários deve permanecer pressionado neste ano, mas há sinais positivos como o recente leilão do trecho da ferrovia norte–sul, além de avanços nas discussões para renovação das concessões ferroviárias. 

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