Klabin inaugura o projeto Puma II, maior investimento privado do Paraná

Foram aportados R$ 12,9 bilhões entre 2019 e 2023
Com a finalização da segunda etapa, a capacidade de produção anual de papel da planta ultrapassa as 900 mil toneladas anuais

A Klabin inaugurou nesta quinta-feira (21) a unidade Puma II da Klabin, em Ortigueira, na região dos Campos Gerais. O projeto de expansão da empresa é o maior investimento privado da história do Paraná, no valor de R$ 12,9 bilhões, entre 2019 e 2023. O projeto da planta industrial iniciou em 2019 e foi dividido em duas fases. Na primeira etapa, finalizada em 2021, a fábrica Puma II alcançou à capacidade de produção de 450 mil toneladas por ano. Com a finalização da segunda etapa, a capacidade de produção anual de papel da planta ultrapassa as 900 mil toneladas anuais. Ele marca a estreia da Klabin no mercado de papel-cartão branco, reforçando a expansão de seu portfólio de produtos.

Nesta fase do projeto Puma II, foi inaugurada a Máquina de Papel 28 (MP28), com capacidade para produzir 460 mil toneladas de papel-cartão por ano. O produto tem uma demanda global crescente para uso de embalagens de produtos líquidos, como leites e sucos, por exemplo. Antes disso, a Klabin já vem operando nesta mesma fábrica com a Máquina de Papel 27 (MP27), que também fabrica o primeiro papel kraftliner do mundo feito 100% com fibra de eucalipto. Regionalmente, as duas fases das obras do Projeto Puma II geraram mais de 33 mil empregos, diretos e indiretos. Além de estimular as empresas parceiras a contratarem trabalhadores locais, a Klabin também valorizou a mão de obra investindo em formação técnica nas comunidades de Ortigueira e Telêmaco Borba.

"Concebido há mais de dez anos, com a construção da Unidade Puma, a conclusão do Projeto Puma II marca uma nova década de crescimento da Klabin. Aumentamos expressivamente a nossa capacidade de produção, ingressamos em novos mercados e empregamos tecnologia de ponta para elevar a qualidade de nossos produtos e alavancar o desenvolvimento sustentável da companhia", ressaltou Francisco Razzolini, diretor de tecnologia industrial, inovação, sustentabilidade e projetos da Klabin.

A base florestal produtiva da Klabin para abastecer as duas novas máquinas do projeto conta com 356 mil hectares de terra, o que representa cerca de 20% do município de Ortigueira. Considerando a produção da empresa em todas as suas fábricas, a Klabin tem capacidade de produção anual de 4,7 milhões de toneladas de papel e celulose, abastecendo o Brasil todo e o mercado internacional. O complexo fabril da Klabin no Paraná, que conta com outras plantas na região, é o maior polo de produção de celulose do Brasil e um dos maiores do mundo. Por isso, a empresa construiu também um terminal de contêineres ao lado da fábrica, fazendo uma ligação de ponta a ponta entre a indústria e o Porto de Paranaguá.

O terminal tem capacidade para movimentar 125 mil toneladas de celulose e papel em contêineres, todos os meses, até o porto. Com a fábrica operando em sua capacidade máxima, a Puma II deve movimentar 27 composições por mês para Paranaguá. Cada composição detém 80 vagões, o que representa aproximadamente 2 mil toneladas de papel e papel-cartão em cada viagem. Em março deste ano, a Klabin inaugurou o terminal portuário da empresa em Paranaguá. O espaço, que tem mais de 27 mil metros quadrados, fez parte do pacote de leilões de áreas portuárias iniciadas pelo governo estadual em 2019. A empresa investiu R$ 120 milhões no terminal. Com a conclusão da segunda fase do Puma II, a Klabin estima movimentar 2,2 milhões de toneladas de papel e celulose por ano via Paranaguá.

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