Após cinco meses, arrecadação de ICMS volta a crescer no RS

O desempenho foi 1,7% superior ao registrado em agosto de 2019
Setor de transportes foi o que obteve o melhor resultado no mês passado

Depois de cinco meses consecutivos de variações negativas em decorrência da pandemia, a arrecadação de ICMS no Rio Grande do Sul voltou a apresentar crescimento. Em agosto, o desempenho foi 1,7% (R$ 50 milhões) superior ao registrado no mesmo período de 2019, em números atualizados pelo IPCA. Os dados constam na 24ª edição do boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS , publicado pela Receita Estadual.

Após fechar o primeiro trimestre com crescimento real de 3,5%, apesar da queda de 0,3% contabilizada em março, o desempenho havia sido de retração nos meses anteriores:queda de 14,8% (R$ 450 milhões) em abril, baixa de 28,6% (R$ 825 milhões) em maio, nova queda de 13,9% (R$ 400 milhões) em junho e retração de 5,3% (R$ 150 milhões) em julho. "Agosto registrou o melhor resultado desde o início da crise, o que corrobora o movimento de retomada gradual das atividades econômicas. Entretanto, no acumulado do ano ainda estamos com queda de 6,2%, ou seja, arrecadamos R$ 1,4 bilhão a menos em ICMS do que no ano passado", detalha Ricardo Neves Pereira, subsecretário da Receita Estadual.

Na visão da arrecadação por setores também foram verificados avanços. No mês passado, dez segmentos apresentaram variação positiva no indicador, frente a seis em julho, três em junho e apenas dois em maio e abril. Os melhores resultados ocorreram nos setores de transportes (+122,7%), eletrônicos (+27,6%) e supermercados (+24,1%). Os piores desempenhos foram nos ramos de calçados e vestuários (-44,4%), combustíveis e (-19,2%) e veículos (-11,5%).

Veja mais notícias sobre EconomiaTributosRio Grande do Sul.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Sábado, 23 Novembro 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://amanha.com.br./