Nova matriz de risco mostra melhora em cinco regiões catarinenses
A matriz de risco potencial atualizada nesta sexta-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde, aponta que cinco regiões de Santa Catarina estão em risco alto e outras 11 em estado grave. Essa é a melhor condição do estado em relação ao risco de contaminação pelo novo coronavírus desde junho.
Em relação aos dados da semana passada, houve melhora em cinco regiões do estado: Serra catarinense, Oeste, Xanxerê, Médio Vale do Itajaí e Foz do Itajaí deixaram a classificação grave (cor Laranja) e passaram para o risco alto (cor amarela) O Extremo Oeste, até então a única região com o risco alto, foi reclassificada para o risco grave. As demais regiões permanecem na mesma condição de risco grave, de acordo com a nova matriz. Em junho, Santa Catarina chegou a ter 12 regiões de saúde no patamar gravíssimo.
A avaliação do risco potencial passou por atualização diante do novo momento da pandemia, propondo um foco maior na atenção primária. Segundo o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, a nova matriz foi aperfeiçoada no sentido de trazer maior sensibilidade diante de cenários de melhora ou de piora. "Santa Catarina tem o melhor enfrentamento à pandemia do país. Isso traz segurança para as pessoas. Estamos trabalhando diante de um novo momento do enfrentamento, que é a necessidade de identificação rápida e qualidade no diagnóstico, monitoramento e rastreabilidade de contatos", afirma.
A matriz de risco potencial das regiões foi atualizada durante a semana e os dados foram divulgados preliminarmente aos municípios catarinenses. A portaria 658 permite o retorno gradual de diversas atividades apenas nas regiões com o risco alto e moderado.
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