Cai para oito o número regiões em estado gravíssimo em Santa Catarina

Matriz de risco potencial segue apontando melhoras nos índices
Santa Catarina não registra nenhum paciente com Covid-19 aguardando transferências para a UTI

A matriz de risco potencial para a Covid-19 divulgada neste sábado (10) segue apontando melhoras nos índices. O mapa desta semana aponta oito regiões em estado grave (cor laranja) e outras oito em nível gravíssimo (cor vermelha). As regionais do Alto Uruguai Catarinense, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê são as que apresentaram melhora, baixando um nível de gravidade se enquadrando no risco grave. Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul, Foz do Rio Itajaí e Nordeste seguem no patamar mais alto de risco.

O índice que mede a capacidade de atenção, que leva em conta a ocupação de leitos, destaca que a Grande Florianópolis apresenta o mais baixo nível, classificada como moderado (cor azul). Entretanto, todas as outras regiões seguem no nível vermelho. As regiões do Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí e Nordeste sofreram uma piora no quesito transmissibilidade, retornando ao risco mais alto de transmissão da doença. O percentual de positividade dos exames processados está acima de 30% na maior parte do estado. Veja a matriz na íntegra clicando aqui.

Santa Catarina não registra nenhum paciente com Covid-19 aguardando transferências para leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). É a primeira vez que não há fila de espera desde que os dados começaram a ser divulgados, em 20 de março. Desde o dia 8 de maio, a quantidade de pessoas que aguardavam um leito começou a cair. Segundo o secretário de saúde, André Motta Ribeiro, a melhora nos índices não pode ser entendida como um momento para relaxamento dos cuidados. "Estamos vivenciando um momento de avanço no nosso combate à pandemia, isso é resultado de um trabalho técnico que vem sendo realizado, tanto nas medidas de enfrentamento quanto na evolução da vacinação", afirma.

Os dados revelam que houve uma redução de 23% nos óbitos por Covid-19, caindo de 73 óbitos no dia 25 de junho para 30 óbitos no dia 9 de julho, período que compreende duas semanas. A diminuição também pode ser observada na média móvel em 14 dias. "No período compreendido entre 25 de junho e 9 de julho, baixamos de 2.792 casos para 2.296, apesar dos números permanecerem elevados, se observa uma redução importante em relação aos registrados nas últimas duas semanas", explica Eduardo Macário, superintendente de vigilância em saúde.

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Sábado, 23 Novembro 2024

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