Sul acumula saldo de quase 310 mil postos de trabalho em 2022

Paraná criou mais vagas na região no período
Em dezembro, no entanto, o saldo foi negativo em todos os estados da região

O Sul obteve um saldo de 309.277 postos de trabalho em 2022, de acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta terça-feira (31) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Porém, o saldo foi negativo nos três estados em dezembro (veja as tabelas ao final desta reportagem).

O Brasil fechou o mês de dezembro com saldo negativo de 431.011 empregos formais. O saldo do mês passado foi resultado de 1.382.923 milhões de contratações e 1.813.934 desligamentos. Já o estoque total de trabalhadores celetistas recuou 1% em dezembro, contabilizando 42.716.337. No acumulado do ano, houve saldo de 2.037.982 empregos, decorrente de 22.648.395 admissões e de 20.610.413 desligamentos. Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em dezembro também diminuiu, ficando em R$ 1.915,16. Comparado ao mês anterior, houve queda real de R$ 17,90 no salário médio de admissão, uma variação negativa em torno de 0,93%.

Os dados do Caged vêm de onde?
O Caged deve ser preenchido por empregadores com informações sobre admissões e desligamentos de funcionários da empresa. O formulário deve ser enviado por meio de um sistema próprio na internet. Há penalização para as empresas que dispensarem ou contratarem empregados e não derem essa informação ao Ministério do Trabalho. Com base nos cadastros, é possível saber quantas vagas foram abertas e fechadas no país durante um mês e calcular o número de aberturas de vagas líquido (contratações menos desligamentos). É possível saber a abertura e fechamento de vagas por região e setor.

Os dados só abrangem os contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), diferentemente da Pnad, que abarca também o setor informal e autônomos. Sua série histórica começa em 1992, embora tenha sofrido mudanças metodológicas que impossibilitam a comparação com números anteriores ao ano de 2020. Uma portaria de outubro de 2019, por exemplo, mudou o sistema de preenchimento de dados, que é feito hoje pelo pelo eSocial, e passou a reunir mais informações na mesma base de dados. O novo Caged tornou obrigatório informar a admissão e demissão de empregados temporários. Antes, essa comunicação era facultativa.

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Com Agência Brasil

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