Leany Lemos assume pasta no Ministério do Planejamento e Orçamento

Equipe formada por Simone Tebet tem linhas distintas de pensamento econômico
Leany presidiu a pasta de planejamento no primeiro mandato de Eduardo Leite e também liderou o BRDE

Uma equipe diversa, com linhas de pensamento diferentes, e atuando em harmonia com outros ministérios da área econômica. Assim a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, anunciou os cinco secretários da pasta. "Procurei também, nessa diversidade, trazer linhas de pensamento econômico diferentes. Os diferentes que vão fazer com que a gente possa chegar a um denominador comum e não errar. São escolas com pensamentos diferentes, temos a UnB [Universidade de Brasília], a PUC-RJ [Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro], temos o Insper, a Unicamp [Universidade de Campinas], fora toda a experiência internacional", disse a ministra. Uma das primeiras missões de Simone Tebet na pasta é a elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, que estabelece as prioridades de gastos nos próximos quatro anos. Segundo ela, existe a necessidade de implementar uma política de acompanhamento de gastos e de políticas públicas executadas pelos demais ministérios.

Leany Lemos assumirá a secretaria de planejamento. Ela foi secretária de planejamento do Distrito Federal, no governo de Rodrigo Rollemberg (2015-2018). Ocupou a mesma função no governo do Rio Grande do Sul no primeiro mandato de Eduardo Leite e presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) desde dezembro de 2020. Gustavo Guimarães será o secretário-executivo. Ele é servidor do Banco Central, secretário parlamentar no Senado desde janeiro de 2022 e ex-secretário de Avaliação, planejamento, energia e loteria do ministério da economia. O secretário-executivo coordena o funcionamento do ministério e atua como número dois da pasta.

Paulo Bijos ficará responsável pela pasta do orçamento federal. Ele é consultor de orçamento e fiscalização financeira da Câmara dos Deputados desde 2016, ex-consultor do Senado e ex-auditor do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. O órgão é encarregado de elaborar o orçamento e de definir a necessidade de eventuais contingenciamentos (bloqueio) de gastos para cumprir as metas fiscais. Já a secretaria de monitoramento e avaliação para o aperfeiçoamento de política públicas ficará a cargo de Sérgio Firpo, economista do Insper. A área ficará encarregada de acompanhar os gastos públicos e identificar a necessidade de eventuais mudanças em políticas e programas do governo.

Por fim, a secretaria de assuntos econômicos, desenvolvimento, financiamento externo e integração nacional terá como líder Renata Amaral, doutora em direito do comércio internacional, com atuação na Organização Mundial do Comércio (OMC). O órgão autoriza financiamentos multilaterais, como Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Com Agência Brasil 

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