Indústria paranaense cresce 2,9% até outubro

A indústria gaúcha recuou 4,5% enquanto a catarinense teve queda de 2,1% no período
O Paraná ainda registrou o maior crescimento proporcional em relação a outubro de 2022, de 28,9%

A produção industrial paranaense cresceu 2,9% de janeiro a outubro deste ano, frente a igual período do ano passado, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o único estado do Sul com saldo positivo: a indústria gaúcha recuou 4,5% e a catarinense, 2,1%. Outras altas foram observadas no Rio Grande do Norte (13,6%), Espírito Santo (8,5%), Mato Grosso (5,2%), Pará (4,1%), Amazonas (3,9%), Goiás (3,8%), Rio de Janeiro (3,7%) e Minas Gerais (3,5%). A indústria nacional, no entanto, mostrou variação nula (0%).

Os principais motores dessa evolução foram a fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (23,3%), alimentos (8,6%), bebidas (3,2%) e móveis (3%). No caso dos alimentos, no qual o Estado já é um polo, com o setor cooperativista faturando mais de R$ 200 bilhões em 2023, foi o terceiro maior crescimento, atrás apenas de Rio Grande do Norte (16,8%) e Bahia (13,4%). O resultado foi impulsionado também pelo crescimento da produção industrial de outubro, que evoluiu 1,6% em relação a setembro. Foi o maior crescimento da região Sul no período: a indústria gaúcha evoluiu 1,2% e a catarinense registrou um recuo de 0,6%. A variação nacional foi de 0,1% no mês.

De acordo com o IBGE, dez dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse intervalo. Além do Paraná e do Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Região Nordeste, Goiás, Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Pará registraram crescimento em outubro. O Paraná ainda registrou o maior crescimento proporcional em relação a outubro de 2022, de 28,9%, seguido por Espírito Santo (16,9%) e Goiás (13%). Os setores expoentes dessa diferença foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (crescimento de 393%), produtos de madeira (27,1%), máquinas e aparelhos elétricos (12,4%), bebidas (11,9%), máquinas e equipamentos (8,5%), produtos de borracha e material plástico (5,6%) e alimentos (5,1%). A variação dos últimos doze meses também está positiva, em 1,2%, o melhor resultado do Sul, já que as indústrias gaúcha (-4%) e catarinense (-2,6%) diminuíram a produção nesse intervalo. O Paraná ainda teve a melhor média do último trimestre encerrado em outubro, com evolução de 3%, seguido por Goiás (1,8%), Pará (1,5%), Rio de Janeiro (1,1%) e São Paulo (0,8%).

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Sábado, 23 Novembro 2024

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