Indústria de SC pode ser alternativa em substituição aos produtos asiáticos

Mario Cezar de Aguiar, que assumiu o segundo mandato na Fiesc nesta quinta-feira, defende maior fortalecimento do setor na economia do estado
“A pandemia revelou que foi um equívoco o mundo ter transferido seu parque fabril para a Ásia. Essa dependência é prejudicial. Santa Catarina tem todas as condições de ser essa opção”, revelou Aguiar

Ao assumir oficialmente o segundo mandato como presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar defendeu que o segmento industrial se torne ainda mais importante para a economia do estado. Para apoiar o setor nesse esforço, as entidades da Fiesc (Ciesc, Sesi, Senai e IEL) investirão R$ 510 milhões nos próximos anos, a maior parte durante o segundo mandato de Aguiar – 70% deste valor será aportado na área educacional, para qualificar o capital humano demandado pela indústria. Aguiar recebeu a imprensa na sede da Fiesc na quinta-feira (12), horas antes da cerimônia de posse que iniciará às 18 horas. Acompanhe como foi a cerimônia no canal da federação no YouTube.

De acordo com Aguiar, o plano de investimentos será mantido, ainda que o governo federal planeje cortar verbas do Sistema S. "Isso nos preocupa, mas vamos fazer a qualquer custo, ainda que em um prazo maior. Estamos administrando a Fiesc como um industrial administra sua empresa", declarou Aguiar. Na visão dele, nenhuma região de Santa Catarina ficará de fora, ainda que determinados setores possam demandar maiores aportes, como o agroalimentar, metalmecânico e têxtil, por exemplo. Na opinião do dirigente, a indústria catarinense pode ser uma alternativa em substituição aos produtos asiáticos, pois é bem diversificada. "A pandemia revelou que foi um equívoco o mundo ter transferido seu parque fabril para a Ásia. Essa dependência é prejudicial. Santa Catarina tem todas as condições de ser essa opção", revelou, ao responder uma pergunta de AMANHÃ.

Ele se mostrou preocupado com o aumento crescente dos insumos que atingem diversos setores da indústria. "Uma das causas foi a desordem que a pandemia criou, pois as pessoas precisaram de mais produtos e menos de outros", explicou apontando que produtos siderúrgicos e petróleo, além do câmbio desvalorizado, têm pesado nessa conta. Aguiar também disse temer um apagão no país, fato que já tem levado empresas catarinenses, por exemplo, a postergar planos de ampliação por não ter energia suficiente em determinadas regiões de Santa Catarina.

Novo posicionamento
Durante o encontro, Aguiar também apresentou o novo posicionamento institucional da Fiesc. Com o conceito "Tem mais Fiesc na sua vida do que você imagina", a federação ressalta a importância do trabalho realizado pelas suas entidades e mostra, especialmente aos empresários industriais, o amplo leque de serviços à disposição da indústria para tornar as empresas cada vez mais competitivas. Clique aqui e assista ao vídeo do novo posicionamento.

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Comentários: 1

Almanakut Brasil em Sexta, 13 Agosto 2021 18:19

Para atingir essa meta é preciso mudar o Sistema S.

Só o que aparece através do SESC já demonstra que a faxina é necessária.

E a indústria brasileira precisa separar a fatia interna com preços justos, para depois alimentar o mundo e lucrar acima dos padrões.

Para atingir essa meta é preciso mudar o Sistema S. Só o que aparece através do SESC já demonstra que a faxina é necessária. E a indústria brasileira precisa separar a fatia interna com preços justos, para depois alimentar o mundo e lucrar acima dos padrões.
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