Federações empresariais de SC propõem medidas para atenuar efeitos do ciclone

A proposta pede a postergação do pagamento de ICMS dos meses de junho, julho, agosto e setembro
Stolf Utilidades Domésticas, de Rio do Sul, teve 70% do parque fabril atingido

O Conselho das Federações Empresariais (Cofem) solicitou ao governo de Santa Catarina a postergação de recolhimento do ICMS e ampliação de crédito emergencial do Badesc e BRDE como formas de aliviar os efeitos do ciclone que atingiu o estado nesta semana e que agravou as dificuldades que já vinham sendo geradas pelo novo coronavírus. "Este infortúnio agrava ainda mais a crise que já vivemos em meio ao Covid-19, que nos impôs uma perda de quase meio milhão de empregos formais, uma quebradeira generalizada de empresas e fragilidade ao nosso tecido social, além dos prejuízos de saúde e da vida", afirmaram as federações no ofício enviado ao governador Carlos Moisés da Silva. Empresas como a Stolf Utilidades Domésticas (foto), de Rio do Sul, teve 70% do parque fabril atingido.

A proposta pede a postergação do pagamento de ICMS dos meses de junho, julho, agosto e setembro às empresas do comércio de bens, serviços, turismo, transporte, agricultura e às indústrias em geral, para que os empresários possam ter um incentivo na reforma dos danos estruturais e retomada de suas atividades. Quanto à ampliação de crédito emergencial pelo Badesc e o BRDE, o entendimento das entidades patronais é de que ele possa ser utilizado para capital de giro ou reforma de seus estabelecimentos.

O Cofem é composto pelas Federações das Indústrias (Fiesc), do Comércio (Fecomércio), da Agricultura (Faesc), dos Transportes (Fetrancesc), das Associações Empresariais (Facisc), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), além do Sebrae-SC.

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Sábado, 23 Novembro 2024

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