Brasil é o 71º em ranking global de competitividade

Relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEC – World Economic Forum) revela que, em um ranking global de competitividade que abrange 141 países, o Brasil ocupa a 71ª posição. O país mais bem posicionado neste ranking foi Singapura, superando...
Brasil é o 71º em ranking global de competitividade

Relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEC – World Economic Forum) revela que, em um ranking global de competitividade que abrange 141 países, o Brasil ocupa a 71ª posição. O país mais bem posicionado neste ranking foi Singapura, superando os Estados Unidos, que ocupam a segunda posição. Hong Kong está na 3ª posição, seguido por Holanda, Suíça, Japão, Alemanha, Suécia, Reino Unido. O levantamento foi divulgado durante o 1º Seminário de Competitividade do Setor de Infraestrutura, na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília. 

No ano passado, o Brasil ocupava a 72ª posição no estudo, elaborado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). Segundo o levantamento, o país encontra-se em um “processo lento de recuperação da sua competitividade”. Ainda segundo o estudo, os anos seguintes apresentaram queda livre em praticamente todos os indicadores de competitividade. “Perdeu neste período em competitividade absoluta e relativa, chegando a sua pior posição no ranking em 2016. Em 2017, dada a mudança da metodologia do relatório, maior controle dos gastos públicos e expectativas de mudanças futuras, o país iniciou um novo ciclo de crescimento que, entretanto, não teve continuidade em 2018”, informou o documento.

Entre os países latino-americanos, o Chile (33º) se mantém na liderança regional, seguido pelo México (46º) e Uruguai (54º). Ambos perderam posições este ano. Todos as demais nações latino-americanas, com exceção do Brasil e da Colômbia, tiveram retrocessos competitivos no levantamento desta edição. A análise sugere uma tendência para a concentração da competitividade em poucos países. Já o exame dos relatórios dos últimos três anos aponta para um aumento da distância entre nas nações mais e menos competitivas.

Segundo o coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC, Carlos Arruda, em muitos dos países pesquisados houve "piora em diversos indicadores sociais importantes”, como desemprego e desigualdade social. “Os resultados apontam para frustração nos avanços sociais e ambientais, tendo em vista os objetivos sustentáveis do milênio da agenda 2020”, afirmou. “No caso do Brasil, a mobilidade social demora, em média, nove gerações para acontecer, enquanto que em nações como a Dinamarca e o Chile, esse número é de duas ou seis gerações, respectivamente”, acrescentou. 

Entre os países que tiveram a competitividade mais bem avaliada, 20 são europeus; dois são da América do Norte; sete são asiáticos; quatro do Oriente Médio; dois da Oceania e apenas um (Chile) é latino-americano.


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