Diversificação é a chave para superar crise no Brasil
O momento econômico no Brasil é bastante conturbado, com inflação bastante acima do teto da meta, recessão e desemprego em alta. Portanto, não é surpresa que a taxa básica de juros tenha subido bastante no país e, consequentemente, elevado a rentabilidade dos produtos de renda fixa. Felipe Meneguzzi, assessor de investimentos da Messem Investimentos, acredita que uma carteira consistente deve balancear taxas atreladas ao CDIs (Certificados de Depósito Interbancário), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e taxa prefixada.
O especialista destaca a existência de aplicações superiores a um ano com taxa prefixada de 18% ao ano, especialmente CDBs (Certificados de Depósito Bancário). Já para ter resultado no curto prazo, a recomendação de Meneguzzi é optar pelo CDB que tenha rentabilidade atrelada ao CDI. “Hoje tem CDB pagando entre 110 e 112% do CDI. Já para aplicações a longo prazo, sugiro notas do tesouro nacional que têm como indexador a inflação”, aposta.
A recomendação de Paulo Secco, assessor de investimentos da Alta Vista Investimentos, é para uma maior alocação em títulos de renda fixa com rentabilidade pós fixada, para assim garantir uma proteção maior contra eventuais volatilidades nas taxas de juros. O especialista também recomenda “diversificar uma parte em títulos prefixados e que tenham a inflação como indexador pode ser uma boa alternativa desde que o investidor esteja ciente que as incertezas políticas e econômicas podem fazer oscilar muito o valor desses títulos no curto e médio prazos conforme a variação da curva futura de juros”.
Secco ainda sugere colocar uma pequena parte do capital em fundos de investimento que aplicam em ativos no exterior. Com as novas regras da Comissão de Valores Mobiliários, algumas instituições começarão a oferecer esse produto.
Veja mais notícias sobre Bolso & Bolsa.
Comentários: