Ação da Braskem segue quebrando recordes
Silenciosamente, as ações da Braskem (foto) vêm quebrando recordes na Bolsa. Na quinta-feira (19), os papéis encerraram sua 10ª semana seguida no positivo, quando acumulam valorização de 73%. Uma escalada que levou a ação a alcançar uma máxima histórica na Bolsa, superando o recorde anterior do fechamento de 5 de fevereiro de 2005 (a R$ 25,44). Nesta segunda-feira (23), a ação já valia R$ 27,08. No radar da empresa, no entanto, nenhuma notícia específica para uma valorização dessa dimensão, fora uma combinação de cenários que beneficia a empresa: alta do dólar e queda dos preços do petróleo.
Fatores que ajudaram a companhia a reportar um forte resultado do terceiro trimestre, no início de novembro. "Vendas decentes, depreciação do real e alta de 13% na comparação trimestral do spread dos produtos petroquímicos formaram um combo perfeito para o resultado da Braskem", comentou o BTG Pactual na ocasião, enquanto se dividia entre uma leitura de bons números e incertezas sobre o case de investimentos.
Além das incertezas sobre o fechamento do contrato de nafta com a Petrobras, a empresa enfrenta riscos pelo envolvimento nas investigações da Operação Lava Jato. O fato fez com que os analistas seguissem neutros no papel, com preço-alvo de R$ 21 – abaixo do preço atual da ação em Bolsa. Esse mesmos riscos também foram atribuídos pelo Credit Suisse, quando elevou em outubro a recomendação da ação para overweight (desempenho acima da média), passando o preço-alvo de R$ 15,80 para R$ 25,50.
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