Paraná lidera nos principais indicadores de 500 MAIORES DO SUL

As 179 companhias paranaenses obtiveram melhores resultados em vendas e lucro
O Top 10 das maiores empresas do Paraná tem novidade neste ano, com o ingresso da Cálamo, distribuidora de produtos de O Boticário

O Paraná segue exibindo vantagem sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ainda que tenha perdido terreno em um dos principais indicadores de 500 MAIORES DO SUL. O ranking do Grupo AMANHÃ em parceria com a PwC Brasil mostra que as 179 companhias paranaenses produziram cifras mais elevadas que as 185 gaúchas em vendas e em patrimônios (que são os três componentes do Valor Ponderado de Grandeza, principal indicador da lista). Assim como na edição anterior, a soma de receitas é o resultado mais vistoso das paranaenses: R$ 270,2 bilhões – valor 13,4% maior que a soma das representantes catarinenses (R$ 238,1 bilhões) e 17,9% maior que a das gaúchas (R$ 229,1 bilhões). Porém, as companhias paranaenses apresentaram soma de patrimônios inferior à das gaúchas.

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O Top 10 das maiores empresas do Paraná tem novidade neste ano, com o ingresso da Cálamo, distribuidora de produtos de O Boticário, que fará companhia a pesos-pesados como Copel, Renault e Klabin. A estatal de energia segue como a maior companhia do estado, ostentando um VPG de R$ 17,9 bilhões (clique aqui para ver os resultados na íntegra).

Nesta edição de 500 MAIORES DO SUL, o Paraná foi superado pelo Rio Grande do Sul em número de empresas: 185 contra 179. Santa Catarina tem 136. Nesta edição, Rio Grande do Sul e Santa Catarina contam com duas empresas a mais em cada estado, enquanto o Paraná perdeu quatro representantes comparativamente à edição anterior.

"O ranking 500 MAIORES DO SUL, que a PwC realiza em parceria com o Grupo AMANHÃ há mais de três décadas, é um fiel raio-x da economia e do cenário corporativo na região Sul, servindo de base para diversas finalidades durante todo o ano. Nesta edição de 2020, ficou bastante claro como os apontamentos levantados no exercício de 2019, ou seja, antes da pandemia, se confirmaram, uma vez que a crise não foi capaz de afetar aquelas empresas que, resilientes, já estavam no caminho de um crescimento sustentável. O desafio das empresas agora é compreender o cenário pós-pandemia com todos os seus novos indicadores, como disrupções tecnológicas, divisões geopolíticas, mudanças climáticas, construindo confiança do mercado", afirma Rafael Biedermann, sócio da PwC Brasil.

O critério de classificação das empresas
Para revelar quem é quem entre as empresas do Sul, a Revista AMANHÃ e a PwC Brasil construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de uma ponderação que considera os três grandes números do balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%).

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Sábado, 23 Novembro 2024

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